quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Amor Nefelibata


Meu amor é tão singelo

de inocente, cheira a flor

só tem olhos pr'o que é belo

como é ingênuo o meu amor!



Desafiado a duelo

no que sai-se vencedor

pega e faz tudo o que eu quero

meu singelo, ingênuo amor



Ele constrói seu castelo

no ar, pura forma e cor

vou, malvado, e desmantelo

seu feito de construtor



Digo que a vida maltrata

a rimar amor e dor

ele vem com ouro, prata

ah, nefelibata amor!


João Esteves

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